segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pra tudo tem uma primeira vez.

Dr. Onofre.

Quarta passada eu realmente acreditei que ia sair rapidinho para a despedida de um amigo que agora mora em NY. Peguei a primeira roupa que vi, um pouco de dinheiro e rumei para um bar descolado onde a festinha tomava seu lugar.

Bebi pouco ou quase nada e meia noite já conseguia me ver voltando pra casa sóbrio e descansado. Obviamente minha vida não é tão simples assim. Quando já estava me despedindo das pessoas soube que o anfitrião da despedida seria "abduzido" para uma boate qualquer, e que minha presença era indispensável. Sabia que não deveria ir, mas...

Abortei a volta para casa. Rapidamente peguei um drink e ajudei a convencer os outros que a noite ia ser muito divertida. Falaram em uma boate no Leblon, a Melt. Tudo bem, não é a minha preferida, mas não é tão ruim assim

Chegamos lá. - R$ 50,00 de ingresso, disse a porteira. Paguei. Entrei, e no primeiro andar não tinha ninguém. - Que que vc queria, Onofre, é quarta-feira. Tudo bem já fui em noite falida antes. Vamos ver se tem alguém lá em cima. Enquanto eu subia tive uma sensação estranha, alguma coisa parecia falha, estava fora do lugar; seria culpa de estar saindo no meio da semana? Os últimos degraus da escada estavam abarrotados de gente.

Antes que eu matasse a charada, um amigo grita: - Puta que me pariu, é uma night sertaneja!

Daí para a frente é só lamento e bebedeira. Se só dessa vez eu tivesse seguido meu instinto anti-saída, teria sido poupado de ouvir Luan Santana, de uma ressaca homérica e de um gasto inútil. 

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