quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Profissão - Boris Y.

“Feito essa gente que anda por aí brincando com a vida, cuidado companheiro! A vida é pra valer, e não se engane não, tem uma só, duas mesmo que é bom ninguém vai me dizer que tem sem provar muito bem provado com certidão passada em cartório do céu e assinado embaixo: Deus. E com firma reconhecida!”

Assim dizem os versos do poetinha alcoólatra Vinicius de Moraes, nosso mito etílico. A vida é uma só e hoje, preso no escritório, comecei a me indagar indignado (estou sempre indignado com alguma coisa, quem me conhece sabe disso) porque só podemos ter uma profissão?!?!?

Sabendo da singularidade e efemeridade da vida, não seria melhor trocarmos de profissão, sei lá, de cinco em cinco anos? Mas o que eu faria se não trabalhasse com direito empresarial? Bem, há um monte de coisas que eu faria. Comecei a listar as próximas profissões do meu rodízio:

- Criador das manchetes do jornal Meia-Hora (eu sei, o cara que está lá é muito muito muito competente, mas eu confio no meu potencial)
- Vj da MTV (qualquer um pode ser)
- Julgador do “Video on Trial” (programa do canal de música “Much” que julga vídeo clipes).
- Dono de cartório
- Modelo e apresentador
- Comentarista do Manhattan Connection
- Comentarista de qualquer coisa
- Apresentador de um programa de viagens
- Colunista não importante do O Globo
- Promoter
- Convidado das rodas de discussão do Super-pop para assuntos diversos (os convidados são sempre um pastor evangélico, um travesti e uma prostituta qualquer, porque eu não poderia ser?)
- DJ
- Rico e famoso
- Agressor de pessoas que alimentam pombos
- Organizador de bloco de carnaval
- Ex-BBB
- Dono de motel
- Arquiteto de motel (há muito o que melhorar)
- Criador de vinhetas malucas da MTV
- Herdeiro
- A voz que fala só uma frase ou algumas palavras em músicas eletrônicas e dance/eurodance

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