quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

R10 ou Árvore- da-Lagoa-Fora-de-Época.

Dr. Onofre.

Acabo de passar por um momento curioso. Acho que posso definir como “Árvore-da-Lagoa-Fora-de-Época”, uma verdadeira micareta flamenguista. O trajeto entre Humaitá e Leblon feito, em geral, em menos de 15 minutos tornou-se uma verdadeira via crucis por causa de ninguém menos que Ronaldinho Gaúcho.

Aviso ao leitor crítico que esta coluna é mais um desabafo do que qualquer outra coisa. Isso dito...

Patrícia Amorim, você é uma quase total desgraça. Sua gestão pode ser definida adequada e elegantemente como "uma bosta". Quase fomos rebaixados; o time se desfez; nosso goleiro matador mostrou-se, de fato, matador; nosso ex-técnico, que nos custou uma fortuna, não rendeu nada (esse ano). Os esportes olímpicos e o caixa do clube também não estão bem, ao que me consta. A Batavo (Brasil Foods) não deve renovar seu patrocínio. Até o Ronaldinho, que era um motivo de felicidade, perde seu encanto - ao menos até o começo do campeonato -  trazendo a lembrança da maldita Árvore da Lagoa.

Depois de um mês de sinos eletrônicos badalando até meia-noite, engarrafamentos homéricos e nens impedindo minhas corridas, me vi, finalmente, livre da Árvore da Lagoa. Apesar disso, Patrícia Amorim apronta pro meu lado. Logo quando estava desprevenido, indo sair com uma menina, pego Ronaldinho Gaúcho na contra-mão dos meus planos.

De acordo com os jornais, os 20 mil torcedores quebraram o portão de acesso ao campo do Flamengo, atrasaram meu encontro e soltaram morteiros por quinze minutos. Lendo a manchete do oglobo.com e não sabendo que era dia 12, plena luz do dia, no meio do meu encontro poderia achar que tratava-se do Réveillon no Piscinão de Ramos.

Antes que Fluminenses sensíveis, botafoguenses frustrados e vascaínos padeiross venham tirar sarro do meu time, deixo claro que é o maior do Brasil com a melhor contratação do ano, apesar de fazer uma farofadas de vez em quando.

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